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Love, Rock e Jesus

Série: Jesus


"permanecei em mim, e Eu permanecerei em vós.[...]"

João 15:4


É interessante observar como o mundo em geral apresenta muitos Jesus. É cada qual apresentando o seu. A política se baseia em apresentar uma característica deste homem, a religião mostra outro Jesus e o mundo também traz seus conceitos de Jesus. Isso é tudo muito interessante porque no fim, na soma, fica parecendo que Jesus é quase que um ser bi, tri ou quadripolar (se existe isso). Tentemos descobrir um pouco sobre este Jesus.

É interessante ver e saber que Jesus é um só mas cada pessoa procura pincelar da forma como lhe convém. Neste Rock in Rio o ponto auro de Jesus foi quando o cantor Tico Santa Cruz da banda Detonautas resolveu pregar no palco (é até interessante porque não ficou tão longe do que ocorre hoje em muitas igrejas). E lá foi o Tico pregar Mateus 22 com o célebre slogan "amai ao próximo como a ti mesmo". Claro que o missionário Tico verbalizou algo semelhante a: "porque a mais de 2 mil anos atrás Jesus veio ao mundo e disse para que a gente amasse ao próximo como a si mesmo."; e continuou: "porque Ele não olhava pra cor, não olhava pra raça, não olhava pra crença"; e por ai foi Tico pregando e conquistando as pessoas. No fim lógico, a ideia era fazer com que todos se amassem como a si mesmo, aceitando as diversidades e tudo o mais o que envolvesse aquele momento. O amor estava no ar!

É interessante tudo isso que ocorreu porque isso mostra o quanto o mundo em si conhece de Jesus, mas transforma Suas palavras. É aquele louco efeito onde você fala algo e a outra pessoa modifica de acordo com as necessidades, padrões e vontades para que seu ego, orgulho e soberba não sejam atingidos.

Seria interessante o senhor Tico estudar um pouco mais sobre tais palavras de Jesus. Talvez ele, eu e você então entenderíamos que há 3 situações nesta pregação, 2 sendo bem problemáticas. A primeira é que amar ao próximo é uma verdade. Devemos saber respeitar as pessoas e amá-las, suportando suas debilidades e buscando fazer com que cada individuo seja o que Deus desejou que ele fosse, mas isso não é o amor como a si mesmo. E isso em parte se explica nos problemas criados. Primeiro. Em João 13:34 Jesus vai dizer: "novo mandamento vos dou. Amai-vos uns aos outros como Eu vos amei."; observe: "Eu vos amei". Assim, o amor ao qual Jesus estava se referindo não era o amor da humanidade, mas o amor Dele, de Deus. E amar como Ele não tem nada do que eu ou você pensamos em ser amor, afinal, tem muita coisa que eu amo e que não é o amor de Jesus. Afinal, amar como a si mesmo muitas vezes pode reproduzir egoísmo, ciúmes, inveja, soberba e outros pontos falhos da humanidade. O amor a que Cristo se referia entra muito mais no conceito onde antes a gente precisa ter o primeiro mandamento: amar a Deus sob todas as coisas, de todo coração, de todo entendimento, de toda a alma (Mateus 22:37). O segundo problema é causado quando dizemos que Jesus ama sem restrições de crença. Se essa informação foi real então não veríamos o próprio Cristo dizer: "Eu sou o caminho, e a verdade, e a vida; ninguém vem ao Pai senão por mim." (João 14:6). Note que Jesus aplica uma informação onde não há frestas para outras crenças. Ou se crê Nele e se chega ao Pai, ou se crê em qualquer outra coisa e não se chega a Deus.

Assim, o que podemos concluir é que o Tico Santa Cruz pregou mas não pregou certo e isso muito por conta de que ele não pregou o que Jesus falou, mas o que o Tico Santa Cruz falou. Ou seja, assim como muitos hoje, seleciona-se uma mensagem interessante de alguém e dentro disso inclui-se a dizer o que se pensa. No fim, o que deu pra perceber, é que o Tico fez exatamente o que seu discurso tentou induzir: "ame ao próximo como a ti mesmo"; ou seja: "pregue as palavras como o teu gosto".

Pois que possamos nesse tempo oportuno que se chama hoje, conhecer melhor Jesus. Parar de buscar moldar Jesus a nós e, de fato e de verdade moldar nós a Jesus. Só assim, em verdade, não criaremos opiniões dúbias onde a verdade nunca estará lá. Novamente, não tente encaixar Jesus em sua vida, encaixe sua vida na de Jesus. Só assim, claramente, nós então poderemos amar como se deve amar.


Jesus não é tudo o que precisamos. Ele é tudo o que temos! (Paul Washer)




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