Mortos pela religião. Vivos pela fé!

Série: Coisas difíceis!

"Eis o soberbo! Sua alma não é reta nele; mas o justo viverá pela fé."

Habacuque 2:4

No mundo há inúmeras pessoas que hoje vivem longe de Deus. Distantes. Vivendo suas vidas como se o fim nunca existisse. Inicialmente é fácil olharmos para tais pessoas e condená-las, mas, num cenário tão caótico como este encontramos algo peculiar e muito importante. Destas milhares, há um oceano de pessoas que um dia viveram sob o amor de Deus. Entraram e frequentaram igrejas, participaram ativamente, viviam no seio cristão. É claro que há casos e casos, pessoas e pessoas. Mas hoje olhemos para um grupo importante e que não é pequeno. O grupo daquelas aos quais se perderam não por vaidade, luxúria, soberba ou apenas por vontade de não viver o amor de Deus em um alto nível, mas sim, porque a religiosidade lhes tirou tudo.

Sim, infelizmente hoje existe uma enormidade de lobos que são líderes de igrejas. Junto com eles existem o que Bíblia chama de bodes, e estes levam a doutrina religiosa acima da fé cristã. Somando estas pessoas, lobos e bodes, temos não apenas um barril de pólvoras, mas uma verdadeira bomba atômica. Jesus já havia alertado para este tipo célebre de religiosos (Mateus 24). São pessoas que se utilizam de seu status religioso para promover a morte espiritual de tantas pessoas. São pessoas que estão mais preocupadas em beneficiar a si mesmo. Sugam a fé das pessoas até que ela esteja seca. Não se preocupam com as feridas da alma de ninguém, olham apenas para o que lhes falta. Não aquece a fé de ninguém, apenas procura extrair o máximo que pode das pessoas.

Estes lobos e bodes não entendem (e acho que não querem entender mesmo) que o amor deve estar acima de todas as coisas. Pelo contrário, consideram as paredes da igreja mais importante que os corações das pessoas. Estes, não estão dispostos a ajudar a curar ninguém, não querem se dedicar em ensinar, em mostrar o caminho, que sim, é estreito, para ninguém. Estes, bem, estes se preocupam em criar doutrinas cada vez mais severas e exigir que tais sejam cumpridas pelas pessoas, enquanto estes, eles próprios não se dedicam em suas próprias doutrinas.

Para estes lobos e bodes, o pecado de um sempre é merecedor de apedrejamento. Quem peca perde sua comunhão com Deus. Enquanto isso, maior lhes é o pecado, pois não usam de misericórdia, não estendem a mão para levantar o caído.

Sim, tristemente e infelizmente hoje no mundo há um mar de pessoas que deixaram de crer no evangelho de Jesus por conta da religiosidade contida em tantos lobos e bodes que se espreitam nas igrejas. Muitos já tentaram suicídio, outros tantos viveram ou vivem em depressão constante. Há os que hoje estão totalmente afastados de Deus, vivendo tranquilamente suas vidas, caminhando pelo sentido de "seja feliz do seu jeito" porque um dia foram estuprados em seu espírito por tais filhos do diabo. Se tornaram pessoas descrentes. Alguns, até hoje vivem crendo de que o céu foi perdido. Se envergonham de buscar a Jesus por crerem que perderam este direito.

Neste sentido. Algumas coisas devem ficar bem enfatizadas. Primeiro: todos pecamos, vivemos errando e pecando. Como diz a Palavra, peca quem já diz que não peca (Provérbios 20:9; 1 João 1:8). Se pecamos e com sinceridade nos arrependemos, temos o perdão de Deus; Segundo: Sim, Deus nos chama a viver em santidade. Isso devemos buscar e viver; Terceiro: Se um dia fomos condenados por religiosos, ainda que sejam líderes, devemos buscar em Jesus o verdadeiro caminho; Quarto: Aos lobos e bodes, religiosos, que eles possam abrir seus olhos e receber a misericórdia e perdão de Deus, afinal, se vierem a se manter em tal estado, a justiça de Deus não tardará (Ezequiel 34).

Não viva longe de Deus. Corra pra perto do Senhor. Aos que O buscam, O encontram verdadeiramente. Aos que se achegam a Ele, o Espírito Santo lhes dá as chaves que os libertam da escravidão da religiosidade. Hoje, que seja tempo para não vivermos sob os olhares de lobos e bodes.

Minha esperança de ser preservado até o fim se baseia no fato de que Jesus Cristo pagou caro demais por mim para deixar-me escapar. (Charles H. Spurgeon)