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Em boca fechada não entra mosquito!

Série: Palavras


"Disse este: Deixa-me ir, pois já rompeu o dia. Respondeu Jacó: Não te deixarei ir se me não abençoares."

Gênesis 32:26


Se tivéssemos a compreensão do peso e do poder de nossas palavras, é certo que em muitos momentos e ocasiões iríamos decidir por ficar de boca fechada, e em outros tantos iríamos mesmo era mudar nosso linguajar.

Sim, nossas ações são plantio do nosso amanhã. Mas não cultivamos apenas aquilo que plantamos com nossas atitudes, muitas coisas também acontecem porque nossas palavras também são um cultivo. "Acaso, pode a fonte jorrar do mesmo lugar o que é doce e o que é amargoso?" (Tiago 3:11). Não compreendeu? "[...]Se alguém não tropeça no falar, é perfeito varão,[...]; Assim, também a língua, pequeno órgão, se gaba em grandes coisas. Vede como uma fagulha põe em brasas tão grande selva! Ora, a língua é fogo;" (Tiago 3:2 e 5-6).

Nossas palavras não são coisas lançadas ao vento. Nossas palavras, quer seja para nós, quer seja para nosso próximo, não são coisas irrelevantes. Uma fofoca não é coisa superficial. Um palavrão não é uma palavra qualquer, é tolo e insensato. Palavras de inveja não são coisas bobas. Falar mal de alguém não é qualquer coisa. Tudo, absolutamente tudo quanto falamos tem algum poder. E nada é lançado ao vento, nada é esquecido pelo tempo. Todas nossas palavras tem poder, todas elas desembocam em algum lugar do futuro da nossa vida. A fé não se estimula apenas pelo crer, mas também pelo falar.

Ah se tivéssemos noção deste poder. Certamente avaliaríamos muito bem cada palavra proferida para nossas vidas e para vida das pessoas. Teríamos a noção exata de que quando dissemos sem avaliar "não posso" "não consigo", automaticamente estamos decretando nossa falência naquele ponto. Teríamos então verdadeiro entendimento de que palavrão, que tem um significado mundano de externar um sentimento, na verdade é algo que transgride a Deus - "Pela transgressão dos lábios o mau se enlaça,[...]" (Provérbios 12:13) - e que isto só traz malefícios. Talvez assim, pararíamos de amaldiçoar com nossas palavras de ciúmes e inveja as pessoas, tendo a clareza de que na verdade estamos mesmo é trazendo pequenas larvas ás nossas plantações.

Ah, nossas palavras. Mensuradas de grande poder, mas onde não entendemos que são elas o que muitas vezes nos condenam. Como seria prudente se conhecemos isto. Poderíamos então deixar de acreditar que Raquel morreu apenas porque teve uma gestação ruim e que por conta do nascimento de Benjamim veio a falecer. Antes, lembraríamos de que, por conta de sua idolatria a outros deuses, quando saiu de casa com seu esposo Jacó, roubou deuses de seu pai, ao que, se encontrar com Jacó, reclamou do furto ao que ouviu dele: "Não viva aquele com quem achares os teus deuses;[...]Pois Jacó não sabia que Raquel os havia furtado." (Gênesis 31:32).

Da mesma forma que Raquel foi condenada a morte pelas palavras proferidas por seu marido, quantas palavras já não proferimos de morte, para nossa vida e para vida de outras pessoas. Não cultive o amargo em sua vida. Meça suas palavras, que de seus lábios saia benção: "Não saia da vossa boca nenhuma palavra torpe, e sim unicamente a que for boa para edificação, conforme a necessidade, e, assim, transmita graça aos que ouvem." (Efésios 4:29).


Tome cuidado apenas consigo mesmo, nossos piores inimigos estão dentro de nós. (Charles H. Spurgeon)



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