Justiça seja feita!
"Achas que é justo dizeres: Maior é a minha justiça do que a de Deus?"
Jó 35:2
Somos um povo muito justo não?! Somos tão justos que nos debatemos entre nossa própria justiça. E qual é a justiça certa, a minha ou a do vizinho? Quem tem realmente a verdadeira justiça, o homem ou a mulher? Quem é que poderia dizer o que é moralmente correto, o que é honesto e o que pode realmente conduzir a humanidade?! Pois bem, vejamos como o senso de justiça humano, no fundo, se baseia apenas naquilo que nos agrada. Se somos idosos achamos justo ter vagas em shoppings nas proximidades da entrada, já se somos jovens cremos que a justiça estaria em ter menos vagas para idosos, afinal, não há muitos velhos indo ao shopping. Se gostamos de beber com os amigos no fim do expediente achamos severo demais e injusto uma Lei que não permite nem mesmo 1 chopinho com os amigos, porém, pergunte sobre justiça a uma mãe de família que perdeu seu marido em um acidente ocasionado por alguém que estava num feliz happy hour.
E isto é apenas 2 exemplos para o nosso senso de justiça. Nossa justiça é assim, tremula sempre no vento a nosso favor. É a balança que sempre pesa mais para os outros. É a régua que sempre é mais estendida a nós. No fim, justiça aos nossos olhos é isso, o que nos faz bem e nos traz o maior número de benefícios.
Mas será que conhecemos a justiça de Deus? Será que entendemos essa justiça como sendo a única e verdadeira, como sendo a correta? Mais, será que buscamos praticar essa justiça? Ou melhor, praticar não, aceitar esta justiça!
A ideia agora não é explicar a justiça de Deus, até porque não caberia em poucas linhas. A base mesmo é que possamos começar a entender de que a nossa justiça, por inúmeras vezes é cega e errada. É refletir de que por muitas vezes agimos não em busca de justiça, mas sim de um sentimento de conforto e prazer. É por isso que é tão difícil para nós muitas vezes sairmos no prejuízo, isto não nos dá um senso de justiça feita. Pois, em resposta ao que pensamos de justiça: "Mas todos nós somos como imundo, e todas as nossas justiças, como trapo da imundícia;[...]" (Isaías 64:6).
Pois que em nossa justiça não haja justiça. Que comecemos a buscar mesmo a justiça de Deus, e que ela seja produzida em nossas vidas. Que vivamos mais em fé de que se fomos injustiçados, é a justiça de Deus, no seu devido tempo, que irá operar em nossas vidas. Que mudemos nossas orações de "faça isso Senhor" para "que seja feita a Tua vontade". Que por fim, deixemos de ser tão juízes para sermos servos de Deus.
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