Caminhando pelo e para os dias de Noé
"Disse o Senhor a Noé: Entra na tua arca, tu e toda a tua casa, porque reconheço que tens sido justo diante de Mim no meio desta geração."
Gênesis 7:1
Passado um tempo (um bom tempo) após o primeiro assassinato, o ser humano já se mostrava totalmente corrompido, alheio á Deus e voltado apenas aos seus prazeres. As pessoas faziam o que bem lhes era prazeroso; "Viu o Senhor que a maldade do homem se havia multiplicado na terra e que era continuamente mau todo desígnio do seu coração" (Gênesis 6:5). Apenas uma geração se mostrava fiel á Deus. E de Adão chegamos ao único homem que Deus encontrou sendo justo, Noé. Se o homem não foi totalmente extinto, foi porque Noé ainda guardava em seu coração o amor á Deus.
É incrível pois tal história é rica em simbologias. Inclusive está escrito: "Pois assim como foi nos dias de Noé, também será a vinda do Filho do Homem." (Mateus 24:37). Desta forma temos esclarecido de que a volta de Jesus será semelhante a tais dias, onde a maldade do homem se multiplicará na terra e continuamente será mau todo desígnio do seu coração. Já estamos vivendo tais dias? É evidente que ainda não chegamos ao pico, mas sim, estamos cada dia mais vendo pessoas assim, onde não se ama, não se sacrifica, não se ajuda, o egoísmo é cada dia mais latente, as pessoas a cada momento se importam menos com as coisas de Deus, até mesmo a religião, que deveria ser a luz para o mundo se torna as trevas que corrompem o mundo. E não há nem um pouco de romantismo em tudo isso. De centenas de coisas que podemos retirar dos tempos de Noé á semelhança, e crenças do nosso tempo atual podemos citar.
Primeiro. Propaga-se que um grande número de pessoas serão arrebatadas e não viverão os dias da tribulação. A igreja produz esse marketing. Observemos. Num mundo vasto, apenas Noé e sua família foram salvos. O que isto nos indica? O arrebatamento virá, mas sua existência será para um grupo tão pequeno que causará discussões e dúvidas. Até por conta de inúmeras pessoas da igreja continuarem na terra, a dúvida será mais gritante do que a verdade.
Segundo. A ideia do Deus é amor perde suas cores. "Então, disse Deus á Noé: Resolvi dar cabo de toda carne,[...] eis que os farei perecer juntamente com a terra." (Gênesis 6:13). Deus é amor e misericórdia sim, porém, que não nos esqueçamos que Sua ira é de igual modo avassaladora. De Deus não se zomba!
Terceiro. Noé nunca construiu uma arca escondido. A humanidade sabia o que ele fazia, e cremos que, ele mesmo clamava para que as pessoas se voltassem em arrependimento para Deus. Noé foi o pregador dos dias atuais que nos diz muitas vezes "Jesus está voltando!"; de igual modo, hoje, muitos de nós achamos que isto é besteira. Lembremos que na época de Noé não havia chuva (leia Hebreus 11:7), ou seja, havia a necessidade de se ter fé em algo que não se conhecia. E hoje, de modo quase que semelhante, também não devemos crer naquilo que não conhecemos (leia João 20:29).
Quarto. E por fim. A arca foi uma simbologia de Jesus. Foi nela onde Noé entrou e foi salvo junto com sua família. Não houve nada que pudesse salvar a humanidade da época do dilúvio. Assim, de igual modo, nenhuma crença pode salvar uma pessoa de uma vida eterna no inferno. Somente Jesus (leia João 3:16).
A arca simbolicamente está sendo construída em nossos dias. A vida está chegando aos tempos de Noé. Ouvimos e lemos por diversas vezes o que está para acontecer. Jesus diariamente busca ter intimidade e reconciliação conosco, para que, no dia da ira de Deus, em Seu juízo, não entremos chorando. O que você faz com essa informação pode até não significar nada para você hoje, mas certamente será tudo para você quando tudo chegar ao fim.